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Nome: Cícero Alves do Nascimento
Data do nascimento: 22 / 01 / 1959
Local de nascimento: Praia de Pitangui na época município de ceara mirim
Signo: Aquário
Temperamento: Sanguíneo
Inicio na capoeira: no ano de 1973 na cidade de São Paulo

01 – Revista: comente sobre sua família e quem teve influencia na sua trajetória?
Grã mestre índio Responde:
A minha família nem sempre teve uma participação efetiva na minha trajetória de capoeira minha mãe por exemplo no inicio impôs muita resistência e ate proibição da pratica de capoeira acredito que ela tinha outros planos pra mim, mais não sei porque não teve jeito eu ia treinar escondido e tinha o apoio da minha avo que me dava dinheiro para passagem do ônibus era realmente uma loucura eu cheguei a levar um par de tênis para negociar minha mensalidade e um disco de capoeira de Guimarães do berimbau hoje uma raridade, olha só, mesmo com todas estas dificuldades eu ainda consegui sobreviver a todas as imposições impostas pela minha mãe e cheguei ate aqui.

02 – Revista: como foi seu primeiro contato com o mundo da capoeira?
Grã mestre índio Responde:
meu primeiro contato com a capoeira foi interessante ate hoje me recordo, eu morava na rua Lurdes no alto da penha em são Paulo e um domingo qualquer saia eu pra jogar bola com meus colegas e me deparei com uma galera jogando capoeira em uma garage, curioso me agachei e comecei a deslumbrar com aqueles movimentos quando de repente alguém na parte interna pisou com o pe e desceu o portão de rolo eu fiquei furioso e dei um chute no portão que rapidamente se abriu com um monte de negros sem camisa na minha frente, a carreira foi grande colega e o medo também subi a ladeira de casa a mil... eles desistiram no meu do caminho mais eu não entrei em casa correndo peguei uma faca e parti de volta atrás deles que me cercaram no meio da rua, eu estava disposto a tudo e não tinha a menos consciência das consequências daquele ato, quando de repente uma voz ecoou em um tom bem forte e temeroso e disse... parem com isso! Hei! moleque vai guardar esta faca em casa e venha depois aqui conversar comigo, todos que estavam ao meu redor o temeram se afastando e eu morrendo de medo fiz o que ele me havia dito,e voltei ele me deixou entrar e ver a capoeira bem de perto acho que esta coisa impregnou em mim e na semana seguinte eu já estava matriculado na capoeira.

03 – Revista: O que o levou a praticar a capoeira?
Grã mestre índio Responde:
acredito que foi esse impulso idiota que tive no meu primeiro contato com a capoeira e a obediência ao temer as palavras daquele mestre, ou seja do mestre Dorival, isso me chamou muito a atenção porque eu não tinha mais pai nesta época e não estava acostumado a receber ordem de ninguém, acredito que este foi um dos fatores mais importantes na minha adolescência porque nesta época eu tinha aproximadamente uns 13 anos de idade e esta situação foi muito importante na formação de minha personalidade e dar continuidade as aulas de capoeira fato que eu já estou nesta arte a 42 anos.

04 – Revista : todo capoeirista tem um codinome qual e o seu, e porque?
Grã mestre índio Responde:
tenho sim, índio ou mestre índio como sou conhecido hoje nacionalmente e internacionalmente também, mais antes de me tornar índio eu tive vários apelidos antes assim que ingressei na capoeira me chamavam de cyborg e ate hoje não sei porque, depois tive uma Briga na academia com um colega de treino e nesta peleja este colega era muito maior do que eu e forte portanto tive que usar de outros recursos e parti pra cima dele que nem animal com unhas e dentes ate que alguém nos separou da luta agarrada e me apelidaram de selvagem e com poucos dias foi substituído por índio o qual eu carrego ate os dias de hoje,e nem sempre um codinome pega, mais este deu certo e hoje eu fala sempre que sou o índio de natal porque tem muitos índios no Brasil e na capoeira nem se fala.

05 – Revista : qual foi o momento mais importante na sua vida de capoeira?
Grã mestre índio Responde:
Eu tive e tenho bons e grandes momentos com a capoeira
Que talvez nem de pra enumerar aqui nestas linhas, mais posso destacar um festival de capoeira ‘SOL E LUA” que foi realizado no ano de 1984 na praia do meio nesta época eu tinha bons e renomados alunos hoje alguns deles já são mestres como: mestre Irani, Mestre Canelão, mestre Robson fora do ar, mestre lulinha, mestre coice ‘’in memória’’ Kiko, Dida, Valdir ‘’ in memória’’ e tantos outros que não da pra enumerar,então voltando ao grande momento foi a presença da minha mãe que nunca tinha aceitado a capoeira além de costurar em um só dia 40 calcas de capoeira estava ali deslumbrando e aplaudindo o trabalho do seu filho pra mim este foi o maior entre tantas alegrias que a capoeira já me deu.

06 – Revista : qual e sua profissão além de capoeirista?
Grã mestre índio Responde:
Tenho sim ate porque a capoeira ainda não e uma profissão formal ela ainda e um oficio e um meio de sobrevivência. Eu sou coreografo, Ensaiador de dança que e o mesmo que professor, diretor de produção e cena, estas são profissões regulamentadas por lei. Além destas sou um micro empreendedor, supervisor geral da associação ‘Terra do Sol’ , ocupo no momento o cargo de presidente da FNDC (Federação Norte Rio Grandense Desportiva de Capoeira) e Membro do Programa Nacional de Salvaguarda da Capoeira do MINC - PRO CAPOEIRA

07 – Revista : que grupo de capoeira você faz parte e porque?
Grã mestre índio Responde:
Eu não pertenço a nenhum grupo de capoeira, eu sou sócio fundador da associação ‘’Terra do sol’’ fundada em 12 de abril de 1980 que em 86 se tornou uma empresa , Terra do Sol LTDA. E dei baixa em 2009. E temos paralelo a CIA. De Danças Folclóricas e Parafolcloricas Terra do Sol Company e do CENTREC ( centro de treinamento especializado em capoeira)
08 – Revista : comente sobre seu trabalho com a capoeira?
Grã mestre índio Responde:
Enumerar aqui não seria possível mais em síntese posso dizer que desenvolvo hoje uma conexão internacional aonde este intercambio que tem me mostrado novas possibilidades de organização social e política na capoeira, alem de desenvolver o trabalho de supervisão e ministrando cursos de atualização, reciclagem e capacitação pedagógica para educadores sociais na tentativa de aproximá-los um pouco mais do sistema formal da educação, pois a capoeira já esta chegando aos escolas e para tal e preciso de uma capacitação pedagógica e metodologia de ensino formal, porque muitos ou seja a maioria que se dizem professor desconhecem estes métodos e ensinam a capoeira no improviso mesmo cada dia inventam ma aula diferente e depois graduam seus alunos sem nenhum critério e nem avaliação pedagógica e também muitas vezes no improviso também e precisamos ir aos poucos mudando este quadro que já não se encaixa com a nossa realidade em pleno século XXI. Não e uma tarefa fácil porque a maioria não aceitam e preferem continuar na informalidade cotidiana o que pra mim distancia muito a capoeira de outras artes e esportes mais formais. Por este motivo são poucos os professore e mestres que tenham ou mantenham escolas de capoeira com um quantitativo de alunos que mantenham este negocio e acabam embarcando em um mundo de fantasias prestando serviços a instituições como o antigo Peti, Pro Jovem mais educação enfim acabam se apossando destes trabalhos colocando as marcas de suas escolas e mais ridículo ainda dizem que são seus alunos ou que tem 100 ou ate mais alunos sem perceber que estas crianças pertencem a outras entidades formais ate mesmo nas escola usam as salas de aulas como uma atividade extra classe e alguns também se acham no direito de estampar suas marcas nas calcas e nas camisas dos alunos, me parece que voltamos a ser marcados como nas senzalas, vida de gado povo marcado povo feliz. Por esses e outros motivos eu não dou aula em escolas publicas e nem presto serviço a nenhuma instituição municipal, nem estadual e muito menos federal.. sirvo a capoeira de outra maneira que não pretendo relatar por aqui.

09 – Revista : fale-me um pouco sobre seu mestre?
Grã mestre índio Responde:
Meu mestre já esta no céu, ele me ensinou apenas a jogar capoeira, tive outros mestres em meu caminho o meu primeiro foi Dorival da academia de Capoeira Bantus de Angola, no Bairro da penha, depois o mestre Adjanir Pinatte da academia de capoeira são bento pequeno na vila Olímpia, depois o mestre Paulo Limão da academia de Capoeira Quilombo dos Palmares e me formei com um dos mestres de sua escola Mestre Valmir da Associação de capoeira Quilombinho todas em são Paulo., hoje tenho vários mestres por onde eu caminho tem sempre alguém pra me ensinar alguma coisa ou algo diferente principalmente meus alunos quando estou ministrando aula eu sempre falo assim: Meu aluno e meu mestre e um dito de bom dizer se a ele eu estou ensinando dele também vou aprender. Mais as minhas maiores lições foi dentro de casa com a educação que minha mãe me deu e as sabias palavras e conselhos da minha avo que sempre escutei e nunca a desobedeci. Salve....

10 – Revista : como e sua rotina diária?
Grã mestre índio Responde:
bom diariamente eu durmo tarde e acordo como todo artista, alem destas manias tenho minhas obrigações de fazer comida quando a minha esposa esta trabalhando levar todos os dias a minha filha pra escola quando não estou desenvolvendo meus trabalhos coreográficos na escola particular aonde eu presto meus serviços a 16 anos. Tiro todos os dias algum tempo para estudar sempre isso e sagrado todos os dias quando tenho folga to estudando. Quando ma vontade faço exercícios físicos porque tenho meus próprios equipamentos de academia em casa, não faço todos os dias e nos finais de semana treino minha capoeira dou minhas aulas e faço muitas viagens em todos continentes.

11 – Revista : que tipo de trabalho realiza atualmente?
Grã mestre índio Responde: Bom! Praticamente eu já respondi isso em outras linhas ficaria redundante a repetição, eu faço capoeira, treino, pratico e estudo sou um mestre da Oralidade e disseminação da capoeira no mundo e isso que faço hoje.

12 – Revista : qual sua filosofia de vida?
Grã mestre índio Responde:
Como e sabido por todos filosofia de vida significa ,Amor a Sabedoria, portanto a minha vida e esta incansável busca pelo saber e continuar sempre a cada dia buscar mais e mais conhecimento para que no futuro seja uma pessoa mais esclarecida e me aproximar a cada dia da sabedoria eu acredito que a sabedoria só nos aproximamos dela com a soma de conhecimento que adquirimos no dia a dia. Para poder elevar a nossa capoeira a uma situação de mais respeito porque a ignorância o orgulho a arrogância que muitos não percebem só atrasam a evolução e o desenvolvimento da capoeira .

13 – Revista: o que a capoeira representa na sua vida?
Grã mestre índio Responde:
A capoeira não representa ela e a minha própria vida eu sou a capoeira, quando toco meu berimbau eu sou o berimbau, quanto toco o atabaque eu sou o próprio, talvez muitos não me entendam ou ate mesmo me ignorem. Mais não me importo a maioria também não entendem a capoeira e muito menos o capoeirista. A capoeira e brasileira e foi inventada pelo negro mais não foi inventada para se entender e sim para se sentir, pra isso e preciso ser capoeirista pra poder sentir este axé, muitos estão na capoeira e ate hoje não foram chamados pela capoeira, não basta amarrar uma corda na cintura porque não e isso que lhe torna um capoeirista de verdade que aquece seu corpo com o som do berimbau e que joga capoeira ate com seu próprio espírito mesmo de olhos fechados podemos praticar a capoeira e sentir o axé, podem experimentar não tem problema quem sabe ela também te chama, porque pra ser um mestre não precisa andar com uma corda na cintura e nem mandar fazer uma tela com seu nome e estampar nas camisas quando maior melhor não e esse o espírito de quem e consagrado na capoeira e nem tão pouco se tornar um lutador ou marombeiro eu conheço vários mestres de capoeira que nunca entraram em uma roda, alguns são cantadores outros escritores enfim. E preciso ser consagrado e não imposto pelos tais grupos ou pseudo-s mestres que andam por ai envergonhando a nossa categoria não que sejamos melhor nem pior somos apenas diferente e temos uma postura e exemplos de vida, diferente dos falsos moralistas que fazem com que um aluno ou professor de uma outra cidade o chame de meu mestre sem nem mesmo treinar capoeira com o dito cujo e uma vergonha estas situações que nos deparamos hoje, quero dizer que não estou querendo com estas palavras ofender ninguém e sim dizer minhas verdades para que haja uma reflexão em um futuro bem próximo e as pessoas possam respeitar mais a capoeira.

14 – Revista : qual sua opinião sobre a mulher na capoeira?
Grã mestre índio Responde:
Bom! Quando eu iniciei meus estudos na capoeira não haviam mulheres somente homens, claro que isso a 42 anos atrás, e pelo que saiba haviam algumas mulheres que praticaram capoeira no passado mais era completamente diferente do que vemos hoje em dia. Eram um tipo Maria homem e não exatamente mulheres ate os codinomes eram assustadores tipo: Maria 12 homem, Calca rala, Maria satanás enfim.... Capoeira era coisa de homem era como no futebol no cangaço que aos poucos foi se rendendo e abrindo o espaço para as mulheres. Inclusive naquela época as própria s cantigas de capoeira eram pejorativas as mulheres tipo assim: vou rogar=lhe uma praga pra esse dente se quebrar, bicho bom e mulher, se essa mulher fosse minha eu tirava do samba dava uma surra nela que ela gritava chega, ou assim: mulher cabeça de vento, juízo mal governado assim como deus não mente mulher não fala verdade. Era mais ou menos por ai, e hoje em dia não mudou muita coisa não existe hoje um grande numero de mulheres praticantes de capoeira principalmente na Europa, mais falta o respeito dos mestres ou outras graduações escalonadas tipo pouco se ver uma roda de capoeira com uma mulher tocando um berimbau ou cantando uma quadra e uma coisa rara mesmo, agora mesmo estive em um grande evento de capoeira aonde passaram por La mais de 80 mestres homens e entre eles uma mestra que não pegou em um berimbau nem cantou so teve chance de fazer um jogo porque o dona da festa lhe prestou uma homenagem por ser a única mestre presente em seu evento eu pelo menos conheço pouquíssimas 4 pra ser mais exato e você conhece quantas pessoalmente?
Eu pessoalmente considero importantíssima a presença e participação da mulher na capoeira inclusive em meus eventos eu promovo roda feminina e mista, claro que todos ainda estamos nos adaptando com esta presença e aprendendo a cada dia como lidar com as mulheres ate porque a mulher tem muita coisa que o homem não entende tipo: TPM e seus dias especiais que mudam seu comportamento metabólico. Acredito que este cenário esta mudando e a mulher buscando seu espaço com dignidade e respeito.

15 – Revista: acha que a mulher e bem aceita no meio capoeiristico?
Grã mestre índio Responde:
pra mim isso depende muito do que a mulher busca quando entra na capoeira, algumas entram apenas para malhar outras vem para modelar o corpo porque a base da ginga deixa a região glútea com uma performance bem agradável na questão estética e aqueles que vem para descolar um capoeirista devido as performances que são exibidas em apresentações enfim, são raras as que buscam na capoeira sua historia seus fundamentos alem das nuances estéticas, espero que isso mude um pouco no futuro porque conheço também capoeiristas de verdade principalmente na Europa elas valorizam demais a capoeira, mais a realidade hoje ainda e aquela velha cultura sendo bonita e torneada todas são bem aceitas e logo viram propriedade de um capoeirista e capoeira vira segundo plano.

1 6 – Revista : hoje em dia ainda se percebe algum tipo de preconceito com relação ao sexo feminino na capoeira?
Grã mestre índio Responde:
sim, bastante e em vários sentidos o problema e que as pessoas tem medo da verdade e não querem encarar a realidade. Alem do preconceito falta respeito, pior que muitas contribuem e facilitam estas ações devido a maioria destas capoeiras serem praticadas pela classe de baixa rende dos subúrbios e periferias , porque nas grandes metrópoles a capoeira e praticada por estudantes da classe media do ensino médio e superior , praticada por muitas universitárias mais esta e outra realidade e m outra atmosfera. Diferente da realidade e retrato tradicional.

17 – Revista: como e sua alimentação?
Grã mestre índio Responde:
não e muito diferente da mesa tradicional do povo brasileiro, como viajo muito a outros países aprendi coisas novas em relação a alimentação e nutrição, nãos desejo esboçar muita coisa aqui porque isso e bem pessoal de pessoa pra pessoa mais posso dizer que não tomo nenhum tipo de refrigerante, não tomo suco e nem café com açúcar nem tomo bebidas alcoólicas. Não quero deixar nenhuma receita por aqui kkkkkk
18 – Revista: quais são suas pretensões em relação ao futuro?
Grã mestre índio Responde:
não sou tão pretensioso como me imaginam ate porque já tenho quase todos meus sonhos realizados a maioria de meus objetivos e metas já foram atingidas, mais pretendo continuar meus trabalho com a capoeira mesmo ate quando não puder mais entrar em uma roda quero continuar trabalhando pela salva guarda da capoeira.esperando que ela ganhe mais estados pela sociedade brasileira e que os capoeiristas se tornem uma classe organizada e que saibam lutar pelos seus direitos , pois enquanto a capoeira crescer apenas socialmente na formação de grupos do dia pra noite nunca chegaremos a lugar nenhum, os grupos são organizados internamente mais a capoeira não, ela continua sozinha relutando pela sua permanência e direitos relegados pela sociedade. Estas coisas de grupos de capoeira sem mestre, sem registro de cartório, sem CNPJ, sem nomenclatura, sem regimento, sem estatuto, sem fundamentação, sem sistematização enfim cada um com que operam no anonimato e criam suas próprias leis e graduações sabendo que esta contribuição mostra cada vez mais como a categoria e desorganizada, veja bem se alguém perguntar pra uma capoeirista qual e cor da primeira corda na capoeira e complicado responder nem da pra perguntar a segunda ou as demais ate chegar na ultima. Mais todos conhecem as cores da primeira faixa no karate , no judô no jiu jitsu enfim..... essa peleja vai longe...... so Jesus no caminho.

19 – Revista : uma alegria e uma tristeza na capoeira.
Grã mestre índio Responde:
minha alegria e poder dizer pra todo mundo que sou capoeirista com orgulho e satisfação. Uma tristeza e ver pessoas que usam a capoeira apenas para se destacar isso e vergonhoso.

20 – Revista: uma mensagem aos capoeiristas.
Grã mestre índio Responde:
quero dizer pra uma boa parte dos capoeiristas que saiam do anonimato que corram atrás da capoeira principalmente aqueles que pararam alguns anos, que se lembrem que eles foram que pararam e a capoeira não para nunca portanto procurem se atualizarem, procurem se capacitar melhor participem de simpósios,seminários cursos oficinas com mestres capacitados e não enganadores, e lembre-se que a capoeira só e brincadeira dentro da roda, fora dela a coisa e seria e temos que lutar por uma boa causa, aqueles que ainda não encontraram uma causa na capoeira procurem se informar melhor e procure as pessoas certas pra ensinar o caminho da luz porque tem muita ente na escuridão feito cego no meio de um tiroteio, uns fazem brados de grupos hoje amanha já estão fazendo brado de outro , querem chegar la sem esta quase pronto porque nunca se chega pronto, sei que todos querem ter e ser a qualquer custo a impressão que tenho hoje e péssima pra o amanha eu vejo assim hoje me desculpe pela ignorância mais parece que cada um quer ter seu próprio grupo e ser mestre de qualquer maneira e só chegar um do mesmo time e dizer que ele já deveria ser mestre e na semana seguinte pronto o negocio ta feito, mais um filho de tiquim, pra não ser filho sem pai a moda agora e procurar mestre pra apadrinhar já que não tem pai e não aceitam padrasto pensem bem camaradas hoje você e filho e amanha será pai. E bom lembram que o mundo da volta ieeeee..........viva meu deus.
RAPIDAS
Um livro: Ensaio Etmográfico da Capoeira Angola -Waldeloir rego
Um cd: Eu Bahia de Onias Comandelle
Um Golpe; Ponta de faca
Uma musica: Meu Padrinho Mestre Natanael – faixa 01
Um mestre: Mestre Bimba Eternamente
Um mestre novo: Eu mesmo Mestre índio
Linhagem de capoeira:sou da linhagem da regional apesar de jogar capoeira angola
Um ídolo: Mestre Camisa
Um lugar: Uma bela praia me inspira muito
O que ninguém merece: A hipocrisia
Uma boa roda: As que participo com meu berimbau e meu axé

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